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Crónica: Esforço canarinho vale recompensa no final

25.10.2025
Crónica: Esforço canarinho vale recompensa no final

Uma manhã chuvosa e misteriosa, típica de outono, foi o cenário no Estádio Nacional do Jamor para a igualdade (1-1) entre Estoril Praia e SL Benfica, em jogo a contar para a fase Sul da Liga Revelação.

Tocavam-se os extremos da classificação e as águias rapidamente assumiram as despesas do encontro com 15 minutos iniciais de maior pendor ofensivo com destaque para o cabeceamento de Rui Silva, aos 7’, após livre lateral cobrado por André Gomes.

Já aos 16’, foi Fletcher Lowe, guardião caseiro, quem voou para evitar o tento de Stevan Manuel que rematou forte, com a tentativa do avançado ainda a sofrer um desvio na defensiva estorilista.

A partir deste momento, a partida ficou mais dividida. O Estoril conseguiu começar a explanar o seu jogo apoiado, com saída de trás e sentia-se que a balança voltava a ficar mais equilibrada.

Aos 25’, registo para uma nova ameaça do Benfica. Federico Colleta centrou para o coração da área onde apareceu Gustavo Ferreira a cabecear com a bola a passar junto ao poste direito do guarda-redes sul-africano.

A resposta dos canarinhos foi rápida e quase frutuosa com a investida de Luís Gomes, aos 27’, após grande passe de Jordan Arnolin que se destacou na linha defensiva. O avançado fletiu para o centro do terreno e chutou com força para uma defesa, a dois tempos, de Leonardo Lopes.

Logo a seguir, aos 29’, um roubo de bola de Jorge Monteiro, deu azo à melhor oportunidade de golo da primeira metade. O contra-ataque foi guiado por Martim Dias que soltou para a direita onde estava Júlio Gil, o lateral devolveu ao ponta-de-lança que entregou a Aziz, porém, o norte-americano finalizou contra um defesa e o esférico passou muito perto do poste esquerdo para canto.

O jogo estava vivo e, pouco depois, André Gomes cruzou atrasado para os pés de Duarte Soares que, solto na grande área, não teve o descernimento necessário para inaugurar o marcador e atirou por cima.

Já a terminar a primeira metade, Gustavo Ferreira teve tudo para fazer o golo quando um remate desviado de Stevan Manuel isolou o ponta-de-lança, mas este, perante a mancha de Fletcher, atirou ao lado. Tempo ainda para um remate de Léo Santos que passou por cima do travessão, mesmo antes do apito final do árbitro, Pedro Martins.

Sobreviver às adversidades com recompensa final

Ainda as pessoas se estavam a ambientar para assistir à segunda parte, já o Benfica se adiantava no marcador. Stevan Manuel tentou o remate depois de um cruzamento atrasado do internacional jovem luso, Daniel Banjaqui, a bola desviou na defensiva e sobrou para Coletta que não tremeu e encostou para o 0-1.

O Estoril não acusou o golpe duro e partiu em busca da igualdade. Na jogada seguinte, Jan Montes fez uma abertura magistral e isolou Luís Gomes que, perante a saída da baliza de Leonardo Lopes, tentou picar-lhe a bola por cima, mas a aba do chapéu saiu curta e o guardião levou a melhor e a dobrar, pois ainda conseguiu deter a recarga de Martim Dias.

Aos 49’, o mesmo Martim Dias levou tudo à frente com uma cavalgada imponente, chegou quase à pequena área e, praticamente sem ângulo, rematou para defesa para canto de Leonardo Lopes.

Logo a seguir, aos 51’, a combinação entre Aziz e Léo Santos fez com que o lateral esquerdo rematasse cruzado para fora, mas com o esférico a passar a centímetros da baliza.

A resposta estorilista foi clara e o Benfica estava agora mais na expetativa, até que, aos 62’, Coletta, rematou, à entrada da área para uma grande estirada de Lowe. Na jogada seguinte, foi Jaden Umeh que atirou, em arco, com a bola a rasar o travessão.

Do outro lado, apareceu Luís Gomes com uma boa oportunidade a rematar forte para defesa segura de Lopes, após um lançamento longo de Romo para o desvio de Bimai, nas alturas, corria o minuto 65.

O jogo aproximava-se a passos largos do fim e o ritmo continuava muito alto. Aos 85’, grande oportunidade para Coletta que fletiu da esquerda para o meio para rematar, em jeito, à base do poste esquerdo de Fletcher que, na sequência, deteve a tentativa, com o mesmo movimento, de João Afonso.

O cansaço já se fazia notar e a partida entrava num momento caótico com várias transições, sendo que, numa dessas jogadas, Luís Gomes descobriu Márcio Monteiro com um passe de trivela e o jovem extremo sofreu grande penalidade. Na conversão, Léo Santos não deu hipóteses com um remate seco para o lado direito de Lopes e juntou um golo a uma exibição abnegada, fazendo com que a equipa canarinha levasse para casa um merecido ponto pela vontade imposta desde o primeiro minuto em campo.

O próximo encontro dos estorilistas para a Liga Revelação é já na quarta-feira, dia 29 de outubro, com a receção ao Santa Clara, no Jamor, às 11 horas da manhã.


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