Crença até final não resultou em pontos

O Estádio António Coimbra da Mota foi o palco do encontro entre o Estoril Praia e o FC Porto que terminou com a derrota dos canarinhos, por 1-2.
O cenário era idílico, com uma bela tarde de sol a presentear os adeptos que lotaram o recinto dos canarinhos e o espetáculo, mais tático do que espetacular, também não dececionou quem, de facto, gosta de futebol.
E começou logo com muita emoção à mistura... O primeiro lance de registo foi uma arrancada de Pepê que ultrapassou a defensiva e ficou isolado desde o círculo central, mas Boma fez uso da sua passada larga e realizou um corte in extremis para canto.
O Porto entrou afirmativo, a querer mandar no jogo, e conseguiu mesmo colocar o esférico no fundo das redes aos 10 minutos, mas Samu estava fora de jogo e o golo foi anulado.
Na resposta, numa jogada entre Yanis Begraoui e Marcano, Hélder Malheiro assinalou grande penalidade que o franco-marroquino se encarregou de converter e colocar o Estoril Praia na frente do marcador.
Aos 24’, Fábio Vieira ganhou a bola em zona avançada, tentou o remate forte, de fora da área, porém, este saiu pouco ao lado e a rebentar nos paineís publicitários.
Entre muita luta a meio-campo, aos 38’, Eustáquio descobriu Rodrigo Mora que começava a aparecer na partida e, pela esquerda da grande área, obrigou Chamorro a defender para canto.
Cinco minutos depois, Hélder Malheiro voltou a ser chamado pelo vídeo árbitro e assinalou grande penalidade, desta vez a favor do Porto, por braço de Jordan Holsgrove, na sequência de um canto do lado esquerdo do ataque portista. Samu assumiu a responsabilidade e bateu Chamorro que quase chegava à bola.
Génio de Mora saiu da lâmpada e resolveu impasse
O Estoril Praia entrou melhor na segunda parte. Para tal ajudou a inclusão de Marqués no terreno de jogo, tendo logo influência aos 48’, quando serviu Rafik Guitane para um pontapé forte, de fora da área, para boa defesa de Diogo Costa.
A resposta nortenha só surgiu aos 63’, quando Nehuén quase fazia um golaço com um remate a rasar o ângulo da baliza de Chamorro.
Não foi aos 63’, foi aos 64’, por intermédio de Rodrigo Mora que combinou de calcanhar com Francisco Moura, este devolveu e o médio ofensivo tirou Pedro Álvaro do caminho, com mestria, e atirou, sem hipóteses para o guardião costa-riquenho, fazendo, desta forma, a reviravolta para os dragões.
Aos 77’, na resposta a um canto, Eustáquio, com uma bela jogada individual, ainda aqueceu as luvas de Chamorro que fez uma defesa atenta.
No entanto, o resultado poderia ter sido outro, caso Marqués tivesse conseguido desviar o canto de Xeka na direção da baliza, tendo em conta que Diogo Costa já estava fora do lance, já em tempo de compensação.
Fica a atitude dos jogadores do Estoril Praia que quiseram sempre jogar, mostrando atitude positiva e vontade de ganhar os três pontos.
O próximo encontro dos canarinhos será na sexta-feira, pelas 20.15h, na Vila das Aves, frente ao AFS.
Podes ver o resumo do jogo aqui.