Gonçalo Santos regressa a casa

O bom filho a casa torna. Mas quando é que um beirão se torna “menino da linha”? Gonçalo Santos sorriu perante a questão mas resumiu tudo com uma frase: há coisas que não se explicam. Mas ele tentou. “As pessoas do norte são tendencialmente mais aguerridas e talvez isso tenha agradado aqui aos ‘betinhos da linha’… em campo sou um jogador muito lutador, dou tudo o que tenho e o que não tenho e depois ajudei a conquistar coisas incríveis. Foram três anos de muitas conquistas”.

Regressado a uma casa onde foi muito feliz e recuperando o seu número 13, o jogador estorilista falou sobre a decisão de voltar a vestir de amarelo e azul.  “Os anos que passei no Estoril foram os melhores anos da minha vida. Quando recebi o convite tinha acabado de jogar pelo Aves, mas a partir do momento que houve o convite… nem pensei duas vezes, falei logo com quem tinha de falar. O coração falou mais alto. Aquilo que eu tenho por este clube não se explica, foi quase como amor à primeira vista. E a minha mulher partilhou a minha alegria neste regresso”, disse, relembrando a última visita à Amoreira, já esta época. “As pessoas vieram falar comigo na bancada e foi muito bom”.

Gonçalo Santos acredita que pode trazer um pouco da mística estorilista aos mais jovens e que o clube oferece todas as condições para que o rumo se altere. “ Temos todas as capacidades para voltar a ser um Estoril de conquistas e que sabe deixar a sua marca”, sublinhou, apontando as mais-valias que poderá trazer ao grupo.

“Experiência. Conhecimento, aliado a qualidade. Acredito que o meu amor pelo clube poderá fazer entender ao grupo que o Estoril tem uma história de orgulho. Já se intrometeu na luta que costuma ser dos ‘grandes’,  foi duas vezes à Liga Europa… podemos ser melhores! Não há que esconder que o que estamos a fazer não é suficiente. Temos de remar para o mesmo lado para tirar o Estoril desta situação”.

 

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